terça-feira, 24 de março de 2009

O CAMINHO DA APRENDIZAGEM COM AFETIVIDADE

Existe uma atividade que realizei no curso de psicopedagogia que se chama "ser cognoscente". O objetivo dessa atividade é que se faça um retrocesso de nossas vidas, buscando desde a época em que nos lembramos, os momentos de alegria, prazer, tristeza, descontentamento, as fases boas da infância, da escola, da igreja ou no grupo com os amigos, no trabalho e assim vem até chegar no período atual. É importante lembrar não só os bons momentos que deixaram marcas profundas, mas aqueles que também deixaram cicatrizes fortes.
Foi muito interessante que após ter realizado minha atividade, constatei que nos momentos e fases difíceis de minha vida aprendi mais e melhor. Erros que cometi uma única vez foram suficientes para servir de exemplo para não cometê-los novamente. Os professores ruins também ficaram na lembrança. E... Pasmem! Aprendi muito com eles. Aprendi o que um "educador" não deve e não pode nunca fazer. Os bons também ficaram na lembrança seus ensinamentos, os gestos, a postura... Lembro-me que depois de adulta havia um professor que eu queria ser como ele, dar aula e saber como ele sabia. Foi meu modelo de professor, de "educador".
A auto biografia é fundamental para o ser humano conhecer a si próprio. E mais do que isso, é uma ferramenta de auto regulação para que entendamos como ocorre o processo de desenvolvimento psicossocial e intelectual. Assim como os alunos o professor deve estar preocupado com o seu saber e sua formação, não só profissional, mas pessoal (cidadão). Só assim haverá um salto da condição de professor para educador, pois que há uma grande diferença, já que o "professor" resume-se em uma função executável por qualquer pessoa e o "educador" é uma condição (dom) que poucos conseguem exercer.

Autoria: Sílvia Trajano

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